O pai que esqueceu o filho de 2 anos dentro do carro em Porto Alegre prestou depoimento na segunda-feira (7). Segundo reportagem do jornal "Zero Hora", ele disse à polícia que estava estressado, com sobrecarga de serviço.
A criança ficou duras horas no veículo e teria chegado sem vida ao hospital. A suspeita é de que ela morreu por asfixia.
Segundo o delegado substituto da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima da capital gaúcha, Andrei Luiz Vivan, o pai, um funcionário público de 60 anos, confirmou que esqueceu o filho trancado no automóvel.
O delegado disse que, de acordo com a investigação, o pai almoçou em casa, com a mulher e o filho. Ele teria colocado o bebê no carro, já dormindo, amarrado à cadeira de segurança. O funcionário público costumava deixar o filho na creche todos os dias, mas ele não foi até a unidade de ensino na sexta-feira e estacionou o veículo no pátio do prédio onde trabalha, sem lembrar que a criança estava no automóvel. Ele só teria percebido o erro no fim da tarde, quando saiu do trabalho.
"Ocorreu o esquecimento. Preliminarmente, [o pai] será indiciado por homicídio culposo [sem intenção]", disse o delegado à reportagem do jornal "Zero Hora".
O funcionário público não quis falar com jornalistas. Um parente afirmou que ele era um pai dedicado.
O inquérito policial deve ser concluído em 30 dias.
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