A Polícia da Nova Zelândia encontrou o corpo de uma mulher oriental no porta-malas de um carro que estava em frente à casa da família de Qian Xun Xue, a menina de três anos que foi abandonada pelo pai numa estação ferroviária na Austrália. Desde que a criança foi encontrada, calcula-se que ao fim de vários dias a vaguear pela estação, a Polícia da Nova Zelândia anunciou temer pela vida da mãe, já que havia um registo policial de violência na família. A Polícia ainda não determinou se o corpo é de Annie Xue, ou Anan Liu, como é conhecida a mãe da criança que desaparecera no passado dia 10 em Auckland, onde a família morava, mas acredita que poucas dúvidas há. O pai da menina, o especialista em artes marciais, retratado pelos vizinhos como tendo um carácter violento, e editor de uma revista chinesa na Nova Zelândia, Nai Xin Xue, deixou a filha na estação de Melbourne, no sábado passado, e seguiu para os Estados Unidos da América, o que já motivou um apelo internacional para que seja detido. Segundo o responsável pelas investigações em Auckland, Nova Zelândia, a Polícia deverá realizar hoje a autópsia, embora os indícios (junto ao copo estava a revista "The Chinese Times", onde trabalhava Nai Xin Xue) indiquem uma morte violenta, sendo o marido o principal suspeito. A menina, que por estar traumatizada poucas palavras dizia, foi apelidada pelas autoridades como "Pumpkin" (foi encontrada usando roupas da marca "Pumpkin Patch"), está à guarda de uma família australiana até a conclusão do processo. A avó materna da criança, que vive na China, foi informada pela Polícia neo-zelandesa do aparecimento do corpo da filha e está agora a tentar recuperar a guarda da neta.
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